Executor: O último a saber


Executor: O último a saber!

    Nas reuniões semanais, comuns em projetos de capital, são tomadas decisões importantes envolvendo e comprometendo todos os seus segmentos, elas têm como objetivos o monitoramento, controle e definição de ações (execução) para garantia do sucesso. É de se esperar que em cada reunião subsequente as ações estejam em andamento e novos desafios sejam enfrentados.

    Mas o que é que se vê na prática?

  1. O monitoramento cumpriu sua função e reporta que boa parte dos problemas tratados na reunião anterior permanecem ou se agravaram;
  2. O controle, na mesma linha, reporta causas, que geralmente já eram conhecidas nas reuniões anteriores;
  3. A execução, que é onde os problemas se materializam, relata suas necessidades para um melhor rendimento, mas até aquele momento entende não terem sido atendidas.

    Mas se formos nas frentes de trabalho será fácil de observar que para os executores, aqueles que transformam as intenções em resultados, as ações estabelecidas nas reuniões não chegaram ou simplesmente não lhes fizeram sentido algum!

    Os executores, assim como as máquinas, quando não recebem programações lógicas e consistentes não entregam os resultados esperados.

    Aí chegamos em outra função relevante, o planejamento. Ele é a referência do monitoramento e sua bússola é o controle, no entanto seu principal parceiro é a execução, não deveria haver uma relação de hierarquia entre eles.

    Normalmente o monitoramento e controle estão sob o guarda-chuvas do planejamento, o que é lógico e prático, mas a distância entre o planejador e o executor, por vezes é abissal. Nestes casos é comum o planejador se posicionar hierarquicamente como superior, afinal ele é o responsável por organizar os anseios do projeto, mas o executante é que transformará eles em realidade.

    O respeito e admiração mútuas entre o planejamento e a execução são requisitos para o sucesso de um projeto, e isto já foi assim!

    O planejador e o executor, experientes, precisam dispensar uma boa parcela de seu tempo juntos na observação das frentes de serviços, assim nas tomadas de decisões poderão ter base, também, na visão compartilhada ou mesmo no conhecimento das suas diferenças.

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