Incertezas: Projetos só existem por causa delas!


    As premissas compõem os principais fatores de sucesso de um projeto, que por ser único e irreproduzível, normalmente só terá uma chance de validá-las, normalmente durante a fase de execução. O impacto de uma premissa que se mostrar equivocada pode gerar impactos significativos no projeto.

    Claro que as premissas não são fruto de adivinhação, pois mesmo sendo únicos, os projetos são compostos de atividades e sobre estas normalmente se tem mais referências, mas certamente elas também estarão sujeitas às condicionantes do contexto, este também, único e irreproduzível, além de instável.

    É óbvio que quanto mais tarde tivermos a oportunidade de validar ou não uma premissa, maiores serão os impactos a que o projeto estará sujeito. No tocante as atividades haveria um fator facilitador, na maioria das vezes elas estarão ao alcance das tomadas de decisão de responsabilidade da equipe do projeto, porém não necessariamente ao alcance dos executores, pois eles deverão se submeter a um sequenciamento preestabelecido, a eles caberá validar cada premissa na hora em que ela não pode falhar, e não raramente ela falha e essa falha, pelo menos inicialmente é imputada a equipe executante, pois são através deles que os sucessos e os fracassos se materializam.

    Não é à toa que quando uma premissa falha nós a percebemos como uma ameaça, pois descobrir isto na última hora nos aponta diretamente para a possibilidade de fracasso, mesmo que parcial.

    A Gestão por Modelagem Vetorial tem nas premissas sua principal fonte de oportunidades, para isto, tão importante quanto buscar seguir um fluxo de execução proposto, é a busca pela antecipação dessas validações. Na GpMV, mesmo as premissas validadas podem ser fontes de “inspiração” na busca de oportunidades na busca de redução de tempo, simplificação de escopo e garantia da funcionalidade de cada entrega.

    Como tenho demonstrado em vários posts, esta abordagem eleva a probabilidade de sucesso e custa menos!